Era uma vez um empresário a viver em Maio de 2025. Chamava-se Januário Tropinha
e, por entre papéis amarrotados, reservas canceladas e newsletters que prometiam milagres ao ritmo de um clique, geria, com mais alma do que meios, uma pequena empresa de turismo no litoral centro de Portugal.
Era uma vez um empresário a viver em Maio de 2025. Chamava-se Januário Tropinha e, por entre papéis amarrotados, reservas canceladas e newsletters que prometiam
milagres ao ritmo de um clique, geria, com mais alma do que meios, uma pequena empresa de turismo no litoral centro de Portugal.

Januário era homem de paixões simples: amava o mar, a sardinha assada e a ideia romântica de que o turismo podia ser feito com verdade. Mas a verdade, ultimamente, doía. A instabilidade política fazia lembrar uma novela sem argumento; a economia andava aos solavancos entre greves, tarifas, apagões e discursos que prometiam o que nem o vento podia entregar. Os comboios não circulavam. Os clientes também não. Os lucros, esses, estavam em vias de extinção.
Numa dessas madrugadas insones, entre cafés e contas, encontrou no fundo de uma gaveta um velho caderno onde escrevera, em tempos de maior ilusão, a frase:
“Precisamos de um plano.”
E foi ali, entre o desespero e a saudade, que o termo brilhou com a luz de quem redescobre o óbvio: sem plano, não há futuro. Foi então que se lembrou de algo que um consultor lhe dissera num congresso (entre dois croquetes e uma discussão sobre fundos comunitários):
“Januário, o segredo está no planeamento estratégico.”
O que é, afinal, um plano estratégico?
Não, não é um documento para emoldurar na parede da sala de reuniões (que, no caso de Januário, era também a cozinha do alojamento local).
Um plano estratégico é uma ferramenta viva, adaptável, e é sobretudo um acto de consciência. Consciência de que não se pode navegar sem mapa em mar revolto. De que o improviso tem o seu charme, mas não paga a renda. Planeia-se para resistir, para crescer e, mais ainda, para antecipar.
Mas como planear num mundo onde até o Papa muda, a cada época, como treinador de equipa de futebol?
A resposta, caro leitor, pode resumir-se a uma palavra de seis letras e um oceano de implicações
PESTEL.
PESTEL: A Bíblia do Planeamento Estratégico
Políticos: Decisões de governo, instabilidade partidária, eleições e (des)acordos internacionais.
Económicos: Inflação, desemprego, taxas de juro, fundos comunitários que mais parecem labirintos.
Sociais: Mudanças demográficas, preferências dos consumidores, urbanização.
Tecnológicos: IA, plataformas de reserva, turismo digital.
Ecológicos: Alterações climáticas, escassez de recursos, sustentabilidade.
Legais: Regulações, fiscalidade, direitos laborais.
A promoção deve ser feita com intencionalidade, para os públicos certos.
As tendências culturais e as preocupações ambientais não são modas, são sinais de direcção.
O conhecimento local vale tanto como um diploma universitário, desde que haja partilha e cooperação.
Descobriu ainda que planear é também formar: formar a equipa, formar-se a si próprio, formar consciências. Compreendeu que a educação para a sustentabilidade não é um extra simpático, mas um pilar da competitividade.
Uma história de sobrevivência, mas também de visão
Com um plano, resistiu ao aumento de custos operacionais, reposicionou a sua oferta para segmentos sustentáveis, usou inteligência artificial para gerir reservas e repensou a sua comunicação. E o mais importante: deixou de reagir. Começou a antecipar.
E o futuro?
Ora, o futuro é sempre incerto, mas como diria o mesmo consultor (entre dois pastéis de nata), "quem não planeia, planeia falhar".
Num mundo onde os dados mudam de hora a hora e onde até o turismo cultural se faz com algoritmos, ter um plano é mais do que ter uma rota. É ter um leme. É saber onde está, onde quer chegar e porquê.
Januário Tropinha, esse herói improvável de uma realidade demasiado concreta, é hoje convidado a partilhar a sua trajectória em conferências, não por ter construído um império, mas por ter sabido manter-se firme, lúcido e sereno em mar encapelado. Pela inteligência com que enfrentou o caos, pela elegância com que recusou o improviso perpétuo e, sobretudo, por ter transformado o planeamento em forma superior de resistência e dignidade empresarial.
A moral da história?
Numa economia instável, num contexto geopolítico incerto e num sector exposto a todas as incertezas do mundo moderno, o empresário precisa de previsibilidade. E esta só se constrói com conhecimento, formação e planeamento estratégico.
E quem o ajuda a construir esse caminho? Pois bem, há quem saiba onde está o norte, mesmo quando a bússola parece avariada. A Planos Estratégicos trabalha para isso.
E o leitor? Já tem um plano?
Planos Estratégicos – O Seu Parceiro de Confiança em Formação e Desenvolvimento de Competências.
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